MITOS E LENDAS

FAFNIR

Na mitologia nórdica, Fafnir é o filho do rei anão Hreidmar e irmão de Regin e Ottar . Na Saga dos Volsungos, ele é um anão com um braço poderoso e uma alma sem medo. Depois dos deuses matarem acidentalmente Ottar foram forçados a oferecer uma compensação a Hreidmar. Essa compensação foi o ouro do anão Andvari. Andvari, furioso ao ver-se forçado a ceder a sua riqueza, lançou uma maldição sobre ela. Hreidmar juntamente com a riqueza um anel que está amaldiçoado. 
Cobiçosos, Fafnir e Regin mataram o pai. Mas Fafnir ficou com o ouro todo só para si e transformou-se num dragão para o proteger melhor. 
Muitos cavaleiros tentaram arrebatar o ouro ao dragão, mas foram sempre mal sucedidos. Regin, vingativo, convenceu o seu protegido Siegfried a matar o dragão e a trazer-lhe o seu coração, o jovem parte para a toca do inimigo e mata o dragão Fafnir com um golpe de espada.
Antes de morrer o dragão prediz-lhe grandes desgraças por se ter apoderado do ouro, quando finalmente o drgão acaba por morrer Siegfried banha-se com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade . Quando regressa vitorioso é chamado por Regin que lhe coração de Fafnir, ao estender o coração do dragão a Regin queimou o polegar e chupou o sangue. Começou assim a entender a linguagem dos pássaros, apercebendo-se de que Regin tencionava matá-lo.
 Ao ficar a saber que as intenções de Regin era vê-lo morto, Sigfried decide matá-lo. Depois de o fazer guardou do ouro só o anel causador de grandes infortúnios a quem o usasse e tornou real a predição de Fafnir. - A história consta nas quatro óperas de Richard Wagner conhecidas como O Anel do Nibelungo, sob nome Fafner no entanto esta começa como um gigante ao invés de anão, antes de se transformar em dragão.

BATALHA DE MARATONA

A batalha de Maratona ocorreu em 490 a.C., numa planície a leste de Atenas. Avisados que os persas estariam a desembarcar e a preparar a invasão de Atenas, enviou Fidípides a Esparta para solicitar ajuda, correndo 220 quilômetros em menos de um dia a pé. Os espartanos prometeram enviar ajuda, mas argumentaram que, por razões religiosas (já que se encontravam no nono dia do mês lunar), não poderiam fazê-lo antes de seis dias. Mas Atenas não podia esperar tanto tempo, e lançaram um ataque contra os persas com os efetivos que dispunham.

O número de atenienses era inferior ao das forças persas. Os gregos cercaram os persas, que responderam com uma chuva de flechas, levando-os a precipitarem-se contra o inimigo, e forçando a disposição em formações fechadas, impedindo o uso da cavalaria. Esta acção foi determinante, pois os persas não podiam fazer muito contra as largas lanças das forças gregas preparadas para um combate corpo a corpo. Os persas ofereceram grande resistência, conseguindo romper por momentos o cerco grego, mas logo foi reagrupado, e estes os persas tiveram de recuar até o local do desembarque, onde se deu a última parte do combate.

As tropas persas, derrotadas, regressaram à Ásia, mas logo ocorreria uma nova guerra. Fidípides, segundo conta a lenda, foi mandado novamente a correr os 42 quilômetros que separavam Maratona de Atenas para anunciar a vitória grega. Após anunciá-la caiu morto devido ao esforço. 


ZORRO

O Zorro é um dos heróis mais conhecidos da lenda popular. Histórias sobre a sua vida dupla, os seus romances e a sua habilidade com espadas para defender os mais fracos foram ficando famosas desde a sua criação, no século XX. Mas desde que ele apareceu pela primeira vez como um personagem fictício na série de livros do escritor americano Johnston McCulley, e posteriormente no cinema e na televisão, os estudiosos passaram a debater se este personagem não seria baseado numa figura histórica. Caso fosse, quem teria inspirado o seu criador? Será que o forasteiro mexicano era da Califórnia? O Zorro seria uma versão mexicana de Robin Hood? Uma nova e fascinante teoria alega que ele pode ter sido inspirado na vida real de um irlandês do século XVII que viveu no México na década de 1640. Este video analisa os registros da Inquisição espanhola do século XVII e explora como a vida de um homem misterioso da Irlanda se compara às aventuras do Zorro da ficção.


Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a "Alta Magia" e a "Baixa Magia". Jamais devem ser confundidas com "Magia Negra" ou "Magia Branca"
A "Baixa Magia" é a magia de cunho terrestre, geralmente pagã baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor e no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas primitivas e pelos cultos afro-americanos em geral. A "Alta Magia" é a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no espírito, ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O "Mago" escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora. O "Mago Cerimonial" (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmos se o seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de "Alta Magia", no sentido em que o padre prega, faz sermões, amedronta os outros participantes do ritual. "Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo, recebendo o Espírito Santo". Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro. Na verdade a maioria dos magos cerimoniais era composta por padres ou abades. 
Hoje em dia o individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas já não precisam de ser aceites num determinado grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas hoje em dia já não dependem dos filhos para comer, controlamos a nossa fertilidade, tudo isto foram conquistas do homem ao longo dos tempos, mas se recuarmos aos promórdios da humanidade sabemos quem nem sempre foi assim, pois existiam outros métodos e formas de sobrevivência, com a existência de deuses que providenciavam o sustento dos povos. 
Pode não parecer mas esta evolução está interligada ao tema, hoje em dia muito poucos aguentam uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém quer aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar a cabala, hoje as pessoas muitos até acham ridiculas certas práticas, portanto o futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual. A catarse das "raves" prova que o homem não deixou o corpo para trás, a "Informação" é o poder do "Mago moderno", que não trabalha nem com a pena nem com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz. O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no "Caos". 
A "Magia" é a ciência dos segredos da Natureza. Para que ela funcione apropriadamente, um Bruxo deve trabalhar sempre em perfeita harmonia com as Leis da Natureza e da psique. "Magia é a ciência e a Arte". Ao contrário do que as pessoas pensam, a Magia não é fazer Rituais que interfiram na vida das pessoas, mas sim trabalhar com as energias da Natureza, do Universo e do próprio homem. Com o equilíbrio dessas energias vivemos em harmonia com a vida. A Magia é mais antiga que o Cristianismo, sendo a principal filosofia de diversas civilizações antigas.
 
A Magia ou a palavra Magia é mal utilizada para designar o acto do ilusionista, com os seus truques, Magia propriamente dita não tem nada a ver com esse conceito.
Existem várias práticas "Magicas", por exemplo a "Magia Sexual", conhecida no Oriente como Tantra, é a prática ritualística desenvolvida através das energias canalizadas do corpo físico, da mente e do espírito humano. O ato de criar outras vidas através de relações sexuais e instituir uma força, ou um vínculo energético entre as pessoas envolvidas, é visto como místico e sagrado. Como outras modalidades de Magia, a "Magia Sexual" também é um recurso usado como fonte do poder que fortalece as cerimônias ritualísticas para obter o auto-conhecimento através da exploração do próprio corpo, psique e alma. A "Magia Sexual" é uma das faces mais importantes da Magia moderna.   
A prática da "Magia Sexual" remete a sua origem às crenças pré-cristãs, sendo que os primeiros registros datam de 3000 a.C.. A Antiga Religião da Europa baseava-se em ritos de fertilidade para assegurar a proliferação de animais, plantas e humanos. O conceito pagão da atividade sexual era saudável e natural. Era a mais poderosa energia que os humanos podiam experimentar através dos próprios sentidos, com a manifestação afetiva de um indivíduo ou simplesmente a ação de compartilhar prazer e desejo carnal com outra pessoa. Assim, mulheres consagradas serviam aos deuses em templos, o homossexualismo e o heterossexualismo eram apenas definições das preferências sexuais, etc.                  

Existem dois canais de energia no corpo humano que estão associados ao sistema nervoso central e à medula espinhal, conhecidos no Ocidente como Lunar e Solar. Geralmente, entre os não-praticantes da Magia Sexual, apenas uma das correntes de energia está aberta e a fluir. Entre as mulheres, apenas a corrente lunar flui desimpedida. Entre os homens, apenas o canal solar está realmente livre. No caso dos homossexuais, essa situação está invertida. Em todas as situações, este fato causa um desequilíbrio e influencia negativamente várias esferas da vida humana. Portanto, segundo este raciocínio, o estado sexual natural é a bissexualidade, em que ambas as correntes fluem juntas em harmonia. A alma que habita o corpo físico não é masculina nem feminina. Desse modo, o sexo é meramente uma circunstância física. O fluxo harmonioso das correntes no corpo é simbolizado pelo antigo símbolo do Caduceu.                               
  "Caduceu"
Apesar de compor vários sistemas mágicos, atualmente, a maioria das tradições não incorpora a  Magia Sexual nas suas atividades. Isto deve-se á opção pessoal dos praticantes (principalmente devido as preocupações com as doenças sexualmente transmissíveis) e á pressão social de uma cultura onde o sexo é visto como algo pecaminoso e polémico. Deste modo, nos ritos sexuais modernos, são usadas representações simbólicas dos antigos elementos da fertilidade, sejam objetos que representem os genitais ou apenas uma dança ou encenação erótica.                        
Nas antigas crenças pagãs, os pólos femininos da criação eram reverenciados como sagrados e a mulher era vista como o principal canal gerador de vida. A Deusa era a divindade principal, responsável pela criação de todas as formas viventes. Dessa forma, os ritos que envolviam Magia Sexual, utilizavam-se de mulheres e do sangue menstrual como elementos principais do Altar Cerimonial. O "altar sagrado" é formado por uma mulher que se deita de costas, nua, com as pernas dobradas e afastadas (de forma que os calcanhares toquem as nádegas). Um cálice é colocado diretamente sobre o seu umbigo, ligando-o ao cordão umbilical etéreo da Deusa, a qual é invocada no seu corpo. Derrama-se o vinho sobre o cálice. O "Sumo Sacerdote" pinga três gotas de vinho, uma no clitóris e uma em cada mamilo, traçando uma linha imaginária que forma um triângulo no corpo feminino, tendo o útero como centro. Segue-se um beijo em cada ponto, enquanto a invocação é recitada. 
Os fluidos produzidos no corpo humano de forma natural ou através da estimulação sexual, também são utilizados nas cerimônias herdadas dos povos antigos que envolvem a  Magia Sexual, o vinho usado no ritual continha três gotas do sangue menstrual da "Suma Sacerdotisa" do clã, que unia magicamente os celebrantes nesta vida e nas próximas encarnações. Os caçadores e guerreiros eram ungidos com pinturas ritualísticas que continham sangue menstrual. Acreditava-se que ao unir o sangue de duas pessoas, criava-se um vínculo entre ambas. Ungir os mortos com o sangue era uma forma de assegurar o retorno à vida. O sêmen era considerado energia canalizada que vitalizava o praticante que o recebia.  
 
Para conhecer mais profundamente este mundo e outras curiosidades, como o controlo da mente humana, as mensagens subliminares, etc, procure no blog ILLUMINATI - MIDIA.
Muito se fala dos poderes do oculto, no entanto muito poucos sabem o verdadeiro significado da palavra. Ocultismo é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo é desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto.
Por norma está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. 

Nas ciências ocultas, a palavra "oculto" refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", daí a existência de Sociedades e fraternidades secretas cuja admissão ocorre por meio de uma escolha e iniciação, que é um ritual de aceitação. Esse ritual tem como fundamento uma suposta "nova vida" que a pessoa deverá alcançar com a iniciação, ela morre simbolicamente e renasce para a vida que passará a ter.
A capacidade humana de questionar-se é uma das suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de procurar o auto-conhecimento, compreender a própria origem e o significado da sua existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico. A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santifica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre.
Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Desta forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens. Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrenaturais. Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está a raiz do ocultismo ocidental. 
Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns dos seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros. O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome das suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveu guerras, escravizou, segregou e retardou a evolução do espírito.

No entanto este tema não se esgota por aqui, o oculto e o ocultismo pode levar-nos a outros caminhos.
Astrologia

O "Oráculo" é uma resposta dada por um deus ou espírito a uma questão que lhe é colocada. A resposta de um oráculo traduz-se em revelações sobre o que vai suceder de forma a que um fim seja atingido, e a essas dá-se o nome de "profecia". Uma religião é um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades. A astrologia, é um meio de produzir oráculos. Segundo a religião sibilina e de acordo com as tradições babilónicas e hebraicas, a astrologia é um processo de astromancia, ou seja: uma forma de ler nos corpos celestes a manifestação de entidades espirituais ou forças celestes.

Ocultismo (ou ciência oculta) 
O ocultismo afinal não será mais do que a junção de varias artes e a crença na existência de realidades ocultas e sobrenaturais. As artes e ciências ocultas mais nobres, são: "Magia", "Adivinhação", "Astrologia" e "Espiritismo". O ocultismo é constituído por um vasto corpo de conhecimentos esotéricos, que estão para alem da esfera do que é visível e que procura desvendar os "segredos" do mundo espiritual ou invisível.
Misticismo 
O "misticismo" é a crença na possibilidade de comunicação com o divino, com o mundo espiritual, ou com uma divindade. O misticismo concede prioridade a um tipo de conhecimento ocultista e esotérico, que garante revelações inacessíveis ao conhecimento racional sobre o mundo invisível, espiritual ou sobrenatural.
 Magia
Etimologicamente advêm da palavra grega  «Mageía», que significa «religião dos magos»; Religião mística e esotérica que professa a crença em espíritos e forças sobrenaturais , assim como a possibilidade de contacto com essas entidades ou poderes; O "Saber secreto" é constituído por um conjunto de conhecimentos, ritos e formulas ocultistas que se destinam a agir sobre o mundo natural, produzindo nele resultados contrários ás suas leis. A mais conhecida, forte e temida forma de magia, é a "magia negra", por via da qual se apela á intervenção de demónios ou espíritos para causar a produção de certos eventos neste mundo.                                             
O "Esoterismo" é a "Doutrina espiritual" ocultista e secreta, apenas transmitida aos iniciados ou discípulos de um culto religioso.
O "Gnosticismo" é a doutrina cristã nascida entre os Sec I e III d.C. que defende a evolução espiritual através da sabedoria ou a «gnose». A «gnose» é constituída por um saber secreto á luz do qual é possível extrair das escrituras verdades ocultas reveladoras sobre o divino e a divindade. A "doutrina gnóstica", constitui a vertente mística do Cristianismo. 
A "Kabalah" é a ciência esotérica hebraica, constituída por um conjunto de métodos e conhecimentos por via dos quais é possível extrair dos textos sagrados mensagens ou saberes que neles se encontram ocultamente encerrados e apenas acessíveis aos iniciados que detêm esta ciência esotérica. A doutrina "Kabalística", constitui a vertente mística do Judaísmo. 
A "Teologia" é o estudo filosófico do divino, baseado na analise das "sagradas escrituras", ou dos saberes religiosos de um certo sistema. 
A "Teosofia" é a doutrina que professa não só o conhecimento filosófico e teórico das coisas divinas, como a a aplicação prática das regras espirituais do mundo divino ao mundo terreno, de forma a se produzirem certos fins. A vertente "teosófica" mais conceituada do judaísmo é a "Kabalah", assim como a vertente teosófica mais conhecida do cristianismo é o «Gnosticismo».
A "Bruxaria" é o efeito ou facto que não se consegue explicar pela racionalidade nem pela lógica do mundo natural, o acontecimento é atribuído á acção sobrenatural resultante de um bruxedo; acto de empregar bruxedos para atingir uma certa finalidade; sortilegios produzidos por um bruxo(a) 
A "Feitiçaria" é o acto de empregar feitiços para alcançar um certo fim; sortilégios advindos de feiticeiros(as)                             
Os "Trabalhos de Magia" é o serviço espiritual prestado a troco de um pagamento, e que consiste na produção de uma bruxaria ou de uma feitiçaria. O trabalho espiritual destina-se a causar certos efeitos no mundo natural, que de outra forma e sem a intervenção das entidades espirituais invocadas, não sucederiam. Um trabalho de magia resulta na produção de uma série de eventos e acontecimentos, que constituem oportunidades favoráveis para que quem encomendou o trabalho possa alcançar os seus desejos. O trabalho de magia, destina-se por isso a oferecer oportunidades onde elas antes não existiam, a abrir as portas que antes estavam fechadas, a desbloquear caminhos aos desejos de quem o encomenda. 
O "Bruxo" é aquele(a), que faz bruxaria, um praticante de ocultismo. Nas doutrinas professadas pelo Malleus Maleficarum, julga-se que o bruxo(a) ou nasce bruxo por via de uma maldição hereditária, ou se torna bruxo através de um pacto realizado com entidades espirituais. Acredita-se que o pacto com essas forças espirituais é geralmente confirmado por sangue, sendo que no caso das mulheres o pacto será selado por um acto de relações sexuais um "anjo das trevas", ao passo que no caso dos homens é alcançado angariando e entregando belas mulheres a um demónio, para satisfação da luxúria infernal do mesmo. Acredita-se também que a alma do bruxo(a), fica por via desse pacto favorecida pelos favores dos espíritos de bruxaria, adquirindo assim um poder sobrenatural que diverge de pessoa para pessoa, poder esse a que se chama um dos «dons das trevas», que advêm do «poder das trevas». Acredita-se porem, que por esse mesmo pacto a alma do bruxo também fica condenada a metamorfosear-se num espírito de bruxaria para toda a eternidade. 
O "Feiticeiro" é aquele(a), que conhecendo as artes esotéricas dos feitiços, os realiza. Um feiticeiro(a) é apenas uma pessoa possuidora de conhecimentos esotéricos e místicos, não tem de ser um bruxo(a), pois não tem que possuir um pacto com entidades espirituais. 
A "Amarração" é um processo místico por via do qual se lança uma maldição para a vida de uma pessoa, de forma a uni-la a outra. Numa amarração, os espíritos são convidados a entrar na pessoa amarrada, alterando-lhe o rumo da vida através de uma série de eventos que unirão o caminho dela com a pessoa que encomendou a maldição de amarração. A amarração, ou une as vidas das duas pessoas previstas pelos encantamentos invocatórios, ou amaldiçoa a vida da pessoa amarrada de forma a que ela jamais seja feliz ao lado de outrem. Desta forma, unem-se para sempre os caminhos de vida das pessoas amarradas. 
O "Enguiço" é um conjunto de empecilhos, infortúnios, revezes, contratempos, que desarranjam a vida de uma pessoa, família ou instituição, causando transtornos sucessivos, bloqueando caminhos e fechando portas. Enquanto que o quebranto é normalmente resultado de um mal involuntariamente transmitido por uma pessoas invejosa, ressentida ou mal-intencionada, o enguiço normalmente resulta de um malefício produzido com recurso a sortilégios de bruxaria ou feitiçaria. O Enguiço tende a fazer permanecer na vida da vítima um forte   «mau agouro» 
A "Infestação" sucede quando forças espirituais muito negativas foram lançadas, através de uma maldição, contra uma pessoa ou algum local, como uma casa, um lar, etc. A "infestação" toma conta de uma pessoa ou de um local. Quando infestada por espíritos negativos, a própria pessoa infestada, (ou que esta em contacto com um local que foi infestado), começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim caos e ruina a todos os níveis da sua vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa, como se a própria pessoa atraísse irresistivelmente tudo o que é negativo para junto de si. Quando uma infestação se entranha fortemente numa pessoa, eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer e sucedem-se vez apos vez, sem parar. Passado um certo tempo, a pessoa nem se apercebe de como caiu num rumo de tamanha desgraça. 

Para completar dizer apenas que a ciência atual deve muito aos antigos "Magos" e "Bruxos" do passado.

 AGAMÉMNON
Agamémnon, foi um dos mais distintos heróis gregos. Existem várias versões sobre quem foram os pais de Agamémnon e Menelau. Vários autores os consideram como filhos de Atreu, sendo a mãe Aérope. Em outras versões, Agamémnon e Menelau são filhos de Plístene, filho de Atreu. A esposa de Plístene era Cléola, filha de Dias e a mãe de Plístene era Aérope; Dias era possivelmente outro filho de Pélope. A história da família de Agamémnon, recua no tempo até ao lendário rei Pélope, cuja reputação ficou manchada por violação, assassínio, incesto, e traição. Os gregos acreditavam que este passado violento lançou infortúnios sobre a inteira Casa de Atreu.
Atreu, o pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, que se apoderou do trono de Argos e governou juntamente com o seu pai Tiestes. Durante este período, Agamémnon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram com as princesas espartanas Clitemnestra e Helena, respectivamente. Agamémnon e Clitemnestra tiveram quatro filhos: três filhas, Ifigênia, Electra, Crisotêmis e um filho, Orestes.
Menelau herdou o trono de Esparta, enquanto Agamémnon, com a ajuda do irmão, expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o rei mais poderoso da Grécia. Após o rapto de Helena, Agamémnon juntou as forças gregas para navegar para Tróia. Preparando-se para partir de Áulis, um porto na Beócia, o exército de Agamémnon provocou a ira da deusa Artemisa. Infortúnios, incluindo uma praga e falta de vento, impediram o exército de zarpar, mas o adivinho Calcas anunciou que a ira da deusa podia ser amansada com o sacrifício de Ifigénia (filha mais velha de Agamémnon). Agamémnon inventou que ela estava prometida como esposa a Aquiles, mas acabou por sacrificar Ifigénia. A sua morte acalmou Artemisa, e o exército grego partiu para Tróia. Muitas alternativas ao sacrifício humano foram apresentadas na mitologia, algumas fontes dizem que Agamémnon estava preparado para matar a filha, mas que Artemisa aceitou um veado no lugar de Ifigénia, e levou-a para Táurida, na Crimeia outras dizem que ela se tornou a deusa Hécate.
Agamémnon foi o comandante supremo dos gregos durante a guerra de Tróia. Durante a luta, Agamémnon matou Antifo. A Ilíada conta a história da briga entre Agamémnon e Aquiles no ano final da guerra. Agamémnon tomou para si uma escrava atrativa e espólio de guerra, Briseis, que era de Aquiles. Aquiles, o maior guerreiro da altura, saiu da batalha por vingança, e quase custou a guerra aos gregos. Mas embora não igual a Aquiles em bravura, Agamémnon era um representante digno da autoridade real, como comandante supremo, convocou os príncipes para a assembleia e conduziu o exército grego na batalha. Ele próprio lutou, e realizou muitos feitos heróicos, até ser ferido. Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia (filha do rei troiano Príamo) e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra.
Após uma viagem violenta, Agamémnon e Cassandra param na Argólida, foram desviados da rota e acabaram por ir dar ao país de Egisto. Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto. Segundo consta, Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no banho, Clitemnestra matou também Cassandra. A sua cólera face ao sacrifício de Ifigénia, e os ciúmes de Cassandra são apontados como o motivo do seu crime. Egisto e Clitemnestra  governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de Agamémnon acabou por ser vingado pelo filho Orestes com a ajuda de Electra.
No cinema Agamémnon aparece no filme "Time Bandits", encarnado pelo ator Sean Connery, e no filme "Tróia" de 2004, encarnado pelo actor Escocês Brian Cox.
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